Friday, December 25, 2009
Thursday, December 24, 2009
Wednesday, December 23, 2009
Tuesday, December 22, 2009
Monday, December 21, 2009
Thursday, December 17, 2009
Wednesday, December 16, 2009
Friday, December 11, 2009
Thursday, December 10, 2009
Wednesday, December 9, 2009
Tuesday, December 8, 2009
Efémero vs. Eterno
Estou no meio entre o gajo que pára para pensar e o gajo que pára para fazer ou o gajo que pára para fazer as duas coisas, como o gajo que não controla o cagar.
Sinto vontade de dizer que o que me apetece é não pensar sobre isso mas depois vejo que a minha minha primeira frase diz exactamente o contrário. Sinto-me um básico a falar sobre isto, às tantas dava uma ajuda do caraças ter lido uns livros do José Gil, mas só me toca branding e o mundo do online.
A arte do futuro é a arte que pega e que passa. Quando o passado puder ser apagado da web vai ser mais importante a vitalidade do que passa. Sinto cada vez mais o video como a memória da arte. A arte do que faz aqui ou do que lá fiz. Arte é quando um gajo disser para uma camara de filmar que aquilo é arte e mata um gajo. A arte é quando um homem quiser. A arte é capital social. A arte é chegar sem ser procurado. A arte é despreocupada e desmembrada geolocalmente se é que essa merda existe. A arte passou de descoberto a encontrada...e a memória deixou de estar nas nossas cabeças. A arte sou eu e o caralho mais velho.
JC
Sinto vontade de dizer que o que me apetece é não pensar sobre isso mas depois vejo que a minha minha primeira frase diz exactamente o contrário. Sinto-me um básico a falar sobre isto, às tantas dava uma ajuda do caraças ter lido uns livros do José Gil, mas só me toca branding e o mundo do online.
A arte do futuro é a arte que pega e que passa. Quando o passado puder ser apagado da web vai ser mais importante a vitalidade do que passa. Sinto cada vez mais o video como a memória da arte. A arte do que faz aqui ou do que lá fiz. Arte é quando um gajo disser para uma camara de filmar que aquilo é arte e mata um gajo. A arte é quando um homem quiser. A arte é capital social. A arte é chegar sem ser procurado. A arte é despreocupada e desmembrada geolocalmente se é que essa merda existe. A arte passou de descoberto a encontrada...e a memória deixou de estar nas nossas cabeças. A arte sou eu e o caralho mais velho.
JC
Monday, December 7, 2009
Friday, December 4, 2009
Wake up - Woke Up
Sabem a diferença. Hoje enviei-vos um e-mail com o Wake Up dos Arcade Fire e passado umas horas recebo um video de um amigo que não estava a par...pelos vistos dormimos pouco porque: "i woke up today"
Bora caralho! ou não se pode escrever asneiras neste blog? É porque eu por mim é na boa. Sou um chato num chat.
Bora caralho! ou não se pode escrever asneiras neste blog? É porque eu por mim é na boa. Sou um chato num chat.
Thursday, December 3, 2009
Efémero vs. Eterno
Fala-se muito hoje de arte efémera - manifestações artísticas de cariz experimental que são produzidas para um período relativamente curto. Por si, a arte efémera faz uma ruptura com um dos principais cânones da definição clássica de arte: a permanência, a herança, a continuidade, o reconhecimento do legado deixado a gerações vindouras.
Neste sentido, o próprio conceito de arte efémera traz a lume a discussão eterna do que é ou não arte. É a validação pelas elites? É a originalidade? É a capacidade extrema de sensibilizar o outro? É a capacidade de dizer "coisas"?
Numa perspectiva muito própria, associo a arte à capacidade de comunicar, à capacidade de chegar ao próximo, de tocar o outro. Nunca de forma unívoca ou consensual. Nunca de forma literal, com rigor determinante.
Nesta perspectiva, a ideia de arte efémera é a mais intensa e potencial forma de expressão, é o hoje, o agora. É o que nos diz uma peça em função do nosso contexto em tempo presente. É real, visceral, animal. É viva e activa. É transformadora.
Mas não existe a arte para ser contemplada, adorada intemporalmente? Estará no papel da arte a interpelação directa no "hoje"?
Deixo aberta a discussão ao colectivo.
Neste sentido, o próprio conceito de arte efémera traz a lume a discussão eterna do que é ou não arte. É a validação pelas elites? É a originalidade? É a capacidade extrema de sensibilizar o outro? É a capacidade de dizer "coisas"?
Numa perspectiva muito própria, associo a arte à capacidade de comunicar, à capacidade de chegar ao próximo, de tocar o outro. Nunca de forma unívoca ou consensual. Nunca de forma literal, com rigor determinante.
Nesta perspectiva, a ideia de arte efémera é a mais intensa e potencial forma de expressão, é o hoje, o agora. É o que nos diz uma peça em função do nosso contexto em tempo presente. É real, visceral, animal. É viva e activa. É transformadora.
Mas não existe a arte para ser contemplada, adorada intemporalmente? Estará no papel da arte a interpelação directa no "hoje"?
Deixo aberta a discussão ao colectivo.
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